A Cromatografia Líquida de Alta Eficiente (HPLC – do inglês: High Performance Liquid Chromatography) tem uma flexibilidade enorme em relação a variabilidade de aplicações, amostras e analitos e muito dessa flexibilidade vem dos diferentes ajustes possíveis da fase móvel (FM), conjuntamente com o tipo de fase estacionária (FE) e portanto tipo de interações.

No caso do HPLC com fase reversa (que representa quase 90% das aplicações realizadas), a interação é do tipo hidrofóbica e analitos com caráter ácido fraco ou base fraca podem sofrer dissociações/ionizações e isto vai trazer subespécies (espécies em equilíbrio com a espécie principal – espécies com cargas negativas ou positivas) para a solução e reduzir a interação principal com a FE.

Assim, o pH e muitas vezes a força iônica da FM, se tornam importantes aliados para a obtenção das melhores afinidades e interações para permitir retenções adequadas e separações eficientes e picos sem assimetria excessiva.

Vejam algumas informações e exemplos abaixo:

E mais uma vez percebe-se o quanto é importante conhecer os analitos, as possibilidades de ajustes da FM, as opções e fragilidades das colunas/FE para podermos desenvolver métodos com as melhores características para as separações por HPLC.

Observações importantes: não esqueça de consultar em outros posts/conteúdos os ácidos, base e tampões mais indicados para cada método ou condição.

Abraços!

Dra Glaucia Maria F. Pinto

19 996234509

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